Record/Divulgação |
Por Redação 'Da Tevê'
Três horas e meia de reportagens policiais, cujo propósito é repetir a exaustão as barbáries da violência nas grandes cidades, e nunca colaborar com a prestação de serviço, na elucidação desses crimes: essa é a rotina do Cidade Alerta da Record.
É um pseudo-jornalístico que se sustenta como um abutre, das carnificinas alheias, a troco da audiência fácil.
Sob o comando de Marcelo Rezende, o 'Cidade' mistura o horror dos crimes da vida real com humor no estúdio. É a tal história da falta de ética, ou de brincar na hora errada. Ronronando como um bichano, Rezende interage com Percival de Souza, se referindo ao experiente jornalista como "morto", apelida os repórteres, conta casos, faz gracinhas. É também, em muitas ocasiões ríspido no tratamento com os colegas, dá broncas ao vivo quando se sente contrariado, parecendo o editor-chefe ou o diretor da atração.
Nos vídeos das matérias caracteres em branco com faixas em vermelho e azul para "gritar" ao telespectador desatento qual "B.O" está acontecendo, sempre com títulos fortes, em busca do drama e da comoção, como se já não bastasse assistir a própria reportagem em si.
A falta de bom senso não pára por aí..."enquetes" do tipo: "Marcelo Rezende precisa fazer Plástica?"
Há que se lembrar também que o âncora disputa com a (mau) notícia a atenção do público, são bordões e pitis (não necessariamente nesta ordem ) ad nauseam todo santo dia.
Em resumo: o Cidade Alerta é um deprimente modelo de jornalismo, que como o Conde Drácula se alimenta de sangue.
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