Monica Iozzi e Otaviano Costa apresentam o Vídeo Show ao vivo Foto: TV Globo |
Por Redação
DA TEVÊ
O Vídeo Show ganhou hoje (6) uma nova 'reforma'. A atração anda em crise há pelo menos uns quatro anos. Na verdade, há mais tempo quem segurava o Ibope do programa de bastidores da Globo era o extinto 'Vídeo Game' apresentado por Angélica, que era o pico de audiência do vespertino.
Volta de quadros como o Túnel do Tempo, Aniversariantes do Dia, e também, o retorno de Cissa Guimarães no "Gentem como a Gentem"; e Miguel Falabella no encerramento com suas frases e pensamentos filosóficos, pelo menos por ora, não acrescentou muita coisa nos números.
Segundo dados prévios divulgados em diversos sites e blogues, foram 9 pontos de média no horário, índice medido na Grande São Paulo. Apesar de liderar, deu menos quando Zeca Camargo assumiu o Vídeo Show em 2013, também com novidades, que afundaram o programa.
É cedo para dar um veredito final. Monica Iozzi e Otaviano Costa são ótimos âncoras, simpáticos, talentosos e bem-humorados, mas é como dar murro em ponto de faca. O Vídeo Show está mais do que desgastado na sua fórmula, no seu formato, é claro e notório, que não é tão relevante como antes.
Dia a dia derruba a audiência que recebe do Jornal Hoje. Se a Sessão da Tarde fosse exibida na sua faixa, certamente marcaria mais audiência, mesmo com reprises previsíveis e títulos infantilóides.
O Vídeo Show de 1983 até março de 1994 era semanal, em abril daquele ano passou a ser diário, e se mantém assim até agora. Na verdade, acho que o maior problema é a falta conteúdo. Se voltasse a ser apresentado uma vez por semana, seria mais interessante. As pautas seriam mais ricas e mais ágeis. Mas como o diretor de núcleo voltou a ser o Boninho, conhecido por sua inconstância, e também pelo seu pulso firme, é capaz de conseguir estancar essa sangria sem fim e colocar mais 'show' no seu 'vídeo'.
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